sábado, 9 de julho de 2011

Mas afinal, do que ela gosta?

Não gosto quando estou despercebida,
Quando pareço opaca, vazia,
Sem rumo, sem mundo
Numa complena agonia, esquecida, sozinha.

Não gosto de solidão existencial,
De diálogo transcendental,
De dor inaugural,
De desamparo total.

Gosto, sim, de conforto,
De ombro amigo,
De amizade desmedida,
De viagem só de ida,

De literatura, de MPB,
De conversa boa,
Enfim, de você!

Por Thaís Silva

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