Longe, muito longe, ou perto, muito perto, são os nossos amigos que compartilham a nossa vida. Porque não há sinceridade maior do que um abraço apertado daquele que sabe de todas as suas lutas, de todas as suas conquistas e do que ainda está por vir...
E enfim, aos meus amigos e as boas amizades, dedico um soneto do Vinícius!
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
E o porquê da imagem da árvore? Bem, assim como não há paisagem deslumbrante sem a presença de uma bela e frondosa árvore, ostentando seus galhos, nos convidando ao aconchego de sua sombra, de seu frescor, também não há existência sem amizade. Porque a vida é isso! E salve os bons amigos...
Salve os bons amigos e os que não são bons? Esses o tempo dá um jeito...
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